Veja o que saiu nos meios de comunicação sobre o lançamento do livro:
Matéria exibida em 17/02/2014 na TV Universitária UFU:
À convite do Projeto Mono-Blocos – Ação, Ocupação e Interação na Praça, patrocinado pela Petrobras, Luciana Lara realizou uma palestra e lançamento do livro “Arqueologia de um Processo Criativo – Um livro Coreográfico”. A palestra aconteceu no dia: 14 de fevereiro de 2014 na UFU – Universidade Federal de Uberlândia às 14h.
No blog:
http://hblog.com.br/2014/02/palestra-e-livro/
Na página Cultural
http://paginacultural.com.br/danca/coreografa-de-brasilia-lanca-livro-em-uberlandia/
No site de ismaelcarvalho e Correio de Uberlandia - 02/2013:
Coreógrafa de Brasília lança livro e faz palestra gratuita em Uberlândia
Luciana Lara é diretora e coreógrafa de uma das mais criativas e atuantes companhias de dança contemporânea do centro-oeste do Brasil, a Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília-DF.
Na próxima sexta-feira, 14, ela estará em Uberlândia a convite do Projeto Mono-Blocos – Ação, Ocupação e Interação na Praça, patrocinado pela Petrobras, para realizar uma palestra e lançar o livro “Arqueologia de um Processo Criativo – Um livro Coreográfico”. A palestra acontecerá na sala 01 do Bloco 3M da UFU – Universidade Federal de Uberlândia às 14h. Logo após, às 15h30, ocorrerá o lançamento do livro no saguão do Bloco 3M. Os dois eventos têm entrada franca.
A publicação, que já recebeu o Prêmio Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Dança, destaca-se no mercado editorial de livros sobre dança no Brasil, tanto pelo conteúdo quanto por sua forma de apresentação.
O livro é um registro poético-reflexivo, uma espécie de memorial crítico do processo criativo do espetáculo de dança contemporânea chamado “Cidade em Plano“, sobre a cidade de Brasília, em que a percepção da influência da cidade no modo de ser e na visão de mundo de quem a habita desenvolve-se como uma reflexão crítica.
De acordo com Vanilton Lakka, coordenador do Projeto Mono-Blocos, o trabalho de Luciana Lara dialoga com o seu no sentido de que discute questões relacionadas a tríade corpo/ cidade/ dança. “Além disso, o livro da artista apresenta um formato de escrita que por si só já é um debate importante para a construção do conhecimento em dança”, afirma Lakka.
Outro diferencial do livro de Luciana é o projeto gráfico que se destaca pelo impacto visual polissêmico, pois foi elaborado com montagem entre imagens e textos. Imagens metafóricas e escrita pictórica foram criadas com a utilização de recursos como colagem, manipulações de fotos, desenhos, gráficos e jogos visuais com a disposição espacial das palavras.
Há nele uma narrativa visual e outra textual, onde suas interações mútuas multiplicam os sentidos semânticos. Além disso, a organização do conteúdo foi elaborada para que o livro possa ser lido em qualquer ordem, sem necessariamente seguir a ordem crescente dos números das páginas.
É indicado para público bem diversificado: criadores, artistas, pesquisadores, estudantes de artes, amantes da dança contemporânea e, também, para o público em geral que se interessa em conhecer um pouco mais sobre dança contemporânea sob a perspectiva da criação artística e da apreciação de espetáculos.
Segundo Luciana, a sua proposta é abrir os bastidores de um espetáculo de dança contemporânea e colocar ao alcance do público os detalhes do fazer artístico, compartilhando as reflexões que envolveram toda a pesquisa de montagem de uma obra coreográfica. “Uma oportunidade para revelar a dança sob a perspectiva da prática, do ponto de vista de quem cria, e com isso, multiplicar pensamentos sobre arte”, conclui.
Mais em: www.livroarqueologiadeumprocessocriativo.blogspot.com.br
Para encerrar as atividades do Projeto Mono-Blocos nesta semana, Vanilton Lakka e Artistas Colaboradores têm agenda intensa neste fim de semana em Uberlândia. Todos os espetáculos são gratuitos. Confira:
14/02 – 17h – Projeto Mono-Blocos na Praça da Bicota
14/02 – 20h – Espetáculo “Dubbio” no Grupontapé de Teatro
14/02 – 21h – Espetáculo “O Corpo é a Mídia da Dança – Outras Partes” no Grupontapé de Teatro
15/02 – 10h – Projeto Mono-Blocos no Parque do Sabiá (Quiosque de atividades)
15/02 – 20h – Espetáculo “Dubbio” no Grupontapé de Teatro
15/02 – 21h – Espetáculo “O Corpo é a Mídia da Dança – Outras Partes” no Grupontapé de Teatro
16/02 – 09h e 11h – Projeto Mono-Blocos na Praça Sérgio Pacheco
No Jornal A Cena - 17/09/2013
http://jornalacena.com.br/?p=1057&fb_action_ids=10201190501978768&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582
No Correio Braziliense - 10/04/2013 - Brasília -DF
Reportagem publicada no Correio Braziliense - DF em 10/04/2013 -
Se vc não conseguiu ler o texto na foto, leia aqui o texto na íntegra:
A dança do pensamento
A Cia. Antistatusquo homenageia Brasília com o livro sobre o espetáculo Cidade em
plano
Mariana Moreira
Os corpos dos bailarinos estão enfileirados no chão, completamente nus. Só não rodopiam no
ar porque as páginas do livro (ainda) não permitem uma experiência tridimensional. Mas seus
torsos, pernas e movimentos engenhosos parecem superar a distância regulamentar com o
leitor, mantida pela frieza do papel. As palavras da autora do livro, a bailarina Luciana Lara,
também ganharam uma bossa diferente. Foram coreografadas. Pouco antes de completar 25
anos à frente da Antistatusquo Cia. de Dança, ela lançou, na última semana, a obra
Arqueologia de um processo criativo, que, apesar do nome pomposo, faz o contrário de
glamourizar: abre as entranhas da construção de um espetáculo, em todas as suas etapas.
“A criação envolve um volume enorme de coisas. São conversas, escritos, reflexões, mas na
hora de entregar ao espectador, tudo isso fica de fora”, lamenta Luciana, que elegeu o processo
da coreografia Cidade em plano para a publicação. Para ela, revelar o lado escuro que
antecede a estreia permite ao público enxergar a dança por um outro viés, com mais confiança
e consciência da própria percepção. Bailarinos como Yara de Cunto e Lenora Lobo, fotógrafos,
artistas gráficos e equipe técnica também contribuem para este desnudamento do fértil
ambiente de bastidores.
Ao esticar o fio da criatividade, Luciana destrincha, uma a uma, as etapas do processo. O ponto
de partida é a inspiração bruta e as linhas de seu texto ganham curvas, brincam com o
enunciado, como gavetas que se abrem espontaneamente no ato da criação, lembrando que
esse processo não é linear. Um glossário sobre termos importantes ajuda na compreensão e
algumas ideias simples ganham vida em esquemas. Nada que assuste os leigos. O tom é de
conversa, na primeira pessoa do singular, seguindo o fluxo do pensamento. Os assuntos
mudam a cada par de páginas, e é possível lê-las em qualquer ordem. O leiaute do livro,
desenvolvido por Marconi Valadares, tem um quê de sinestesia, misturando colagens, fotos
manipuladas, gráficos e jogos visuais.
Mas como tratar de uma linguagem rica em nuances e movimentos, como a dança, na estrutura
fixa de um livro? A solução foi criar imagens com as palavras. Se no espetáculo em si, sons da
cidade foram inseridos, como o burburinho dos vendedores na Feira da Torre, os ruídos da
nave interna da Catedral e de uma sessão cheia de parlamentares, no livro, eles viraram
fotografias. Não é possível escutar o canto das cigarras, mas a fotografia dos insetos traz a
algazarra sonora de um dia de calor. “É uma tentativa de brincar com a imaginação e fazer o
leitor dançar com os pensamentos”, defende a autora. Neste processo, as 130 páginas do
projeto inicial acabaram se transformando em 372.
Diferentes gerações de bailarinos colaboraram com a empreitada. Abriram os diários nos quais
anotaram cada passo evolutivo da coreografia. Segundo o modus operandi da companhia, cada
um mantém seu bloco de anotações e também registra impressões em um caderno coletivo. Os
integrantes do elenco guardaram ainda pastas com fotos, textos e objetos associados à
coreografia e todos esses arquivos foram vasculhados e fotografados para a publicação. Os
depoimentos deles são citados entre aspas. “Foi uma criação coletiva, eu apenas organizei.
Talvez o livro todo devesse estar entre aspas”, brinca a autora.
Caminho da criação
O espetáculo Cidade em plano, que deu origem ao livro, foi o mais denso e duradouro processo
de criação do grupo. Suas raízes surgiram em 2003. Três anos depois, a montagem estreou e
continua, até hoje, no repertório da companhia. Cada vez que um novo bailarino entra no
elenco, o caminho da criação é refeito, para que o novato entenda de onde vem a inspiração e
não repita gestos mecanizados. A pesquisa investiu na influência que a cidade exerce em seus
habitantes, em seus mais diferentes aspectos de interação. O cenário é o desenho do skyline
da cidade, feito a partir de uma fotografia de Brasília ao longe. O nu também tem razão de ser: o
organismo entra em contraste com o concreto dos monumentos. “Brasília também é uma cidade
meio nua, clean”, destaca Luciana.
Arqueologia de um processo criativo
Livro de Luciana Lara, da Antistatusquo Cia. de Dança. Edição Antistatusquo, 372 páginas.
Preço sugerido R$ 80.
www.interjornal.com.br www.inovsi.com.br
No ctrlaltdanca.com
http://ctrlaltdanca.com/2013/04/06/arqueologia-de-um-processo-criativo-luciana-lara-lanca-livro-em-brasilia-df/
No idanca.net
http://idanca.net/lancamento-de-arqueologia-de-um-processo-criativo-um-livro-coreografado-acontece-neste-sabado-e-domingo-em-brasilia-df/